THE BENEFITS OF ACUPUNCTURE IN PALLIATIVE CARE FOR ONCOLOGY PATIENTS
Informações Básicas
Revista Qualyacademics v.2, n.5
ISSN: 2965-9760
Tipo de Licença: Creative Commons, com atribuição e direitos não comerciais (BY, NC).
Recebido em: 30/10/2024
Aceito em: 02/11/2024
Revisado em: 03/11/2024
Processado em: 04/11/2024
Publicado em: 04/11/2024
Categoria: Estudo de Revisão
Como citar esse material:
TRINDADE, Allyne de Lima; FEITOSA, Ângela katrine Ferreira; CAVALCANTE Jéssica Fernanda Miranda; NOGUEIRA, Kamyla Roniza Santos; ARAÚJO, Thainar Gonçalves de; QUEIROZ, Wendensbergton Wesley Monteiro. Os benefícios da acupuntura nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos. Revista QUALYACADEMICS. Editora UNISV; v.2, n.5, 2024; p. 333-352. ISSN 2965-9760 | D.O.I.: doi.org/10.59283/unisv.v2n5.020
Autores:
Allyne de Lima Trindade[1]
Ângela katrine Ferreira Feitosa[2]
Jéssica Fernanda Miranda Cavalcante[3]
Kamyla Roniza Santos Nogueira[4]
Thainar Gonçalves de Araújo[5]
Wendensbergton Wesley Monteiro Queiroz[6]
[1] Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior – IMMES. – Contato: allyne-trindade@hotmail.com
[2] Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior – IMMES. Contato: katrine.feitosa@icloud.com
[3] Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior – IMMES. Contato: comfortclean.ap@gmail.com
[4] Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior – IMMES. Contato: Kamylaronizasn@gmail.com
[5] Licenciada em Educação Física, Graduanda em Fisioterapia pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior – IMMES. – Contato: dearaujothainar@gmail.com
[6] Graduado em Fisioterapia pela FACULDADE SEAMA. Pós-graduado em acupuntura pela IBRATO/META
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RESUMO
O presente estudo busca explorar os benefícios da acupuntura como prática integrativa nos cuidados paliativos de pacientes oncológicos, oferecendo uma perspectiva complementar para reduzir o sofrimento e promover a dignidade em fases avançadas de doenças incuráveis. A justificativa se apoia na crescente relevância da acupuntura como alternativa segura e eficaz recomendada pela OMS e adotada em países que integram terapias complementares aos tratamentos convencionais para controlar sintomas de dor, náuseas, ansiedade e outros mal-estares. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de artigos científicos, com base em fontes confiáveis, como PubMed, SciELO, Cochrane e PEDro, abrangendo publicações entre 2008 e 2023, o que permitiu uma análise ampla das contribuições da acupuntura para o manejo de sintomas em pacientes paliativos. A seleção de 19 estudos relevantes forneceu uma fundamentação sobre como essa técnica milenar, através do estímulo de pontos específicos com agulhas, atua nos processos de analgesia e no bem-estar geral, possibilitando ao paciente uma experiência de tratamento mais humanizada e menos centrada exclusivamente na farmacologia. Resultados indicam que a acupuntura é especialmente eficaz no controle da dor oncológica e pode auxiliar na redução de doses de analgésicos, mitigando efeitos colaterais e promovendo a adesão ao tratamento. A abordagem mostra-se promissora ao aliviar sintomas que afetam a qualidade de vida, como fadiga, depressão e dificuldade para dormir, e ao reduzir significativamente episódios de náuseas e vômitos em pacientes em quimioterapia, facilitando, assim, a continuidade dos tratamentos. Os achados ressaltam que, embora a acupuntura não substitua o tratamento médico convencional, ela desempenha um papel essencial na ampliação dos cuidados oferecidos ao paciente oncológico, integrando-se ao modelo paliativo por sua adaptabilidade e baixo custo, além de reforçar o vínculo entre paciente e profissional, criando uma experiência terapêutica mais integral e personalizada. Conclui-se que o emprego da acupuntura nos cuidados paliativos oferece um impacto positivo na qualidade de vida, sendo recomendável que novos estudos aprofundem e ampliem o conhecimento sobre sua aplicação específica nesse contexto, com vistas a consolidar ainda mais a prática como um recurso essencial e acessível na assistência a pacientes oncológicos.
Palavras-chave: Cuidados paliativos; Acupuntura; Câncer.
ABSTRACT
The present study seeks to explore the benefits of acupuncture as an integrative practice in the palliative care of oncology patients, offering a complementary approach to reduce suffering and promote dignity in the advanced stages of incurable diseases. The justification for this study is based on the growing relevance of acupuncture as a safe and effective alternative recommended by the WHO and adopted in countries that integrate complementary therapies with conventional treatments to control symptoms of pain, nausea, anxiety, and other discomforts. The methodology used was a bibliographic review of scientific articles, based on reliable sources such as PubMed, SciELO, Cochrane, and PEDro, covering publications from 2008 to 2023, which allowed for a broad analysis of the contributions of acupuncture in managing symptoms in palliative patients. The selection of 19 relevant studies provided a foundation on how this ancient technique, through the stimulation of specific points with needles, acts in the processes of analgesia and overall well-being, enabling patients to have a more humanized treatment experience that is less exclusively focused on pharmacology. Results indicate that acupuncture is particularly effective in controlling oncologic pain and can help reduce analgesic doses, mitigating side effects and promoting treatment adherence. This approach shows promise in alleviating symptoms that affect quality of life, such as fatigue, depression, and sleep difficulties, as well as significantly reducing episodes of nausea and vomiting in chemotherapy patients, thereby facilitating treatment continuity. Findings emphasize that, although acupuncture does not replace conventional medical treatment, it plays an essential role in enhancing the care provided to oncology patients, integrating well with the palliative model due to its adaptability and low cost, and strengthening the patient-provider relationship, creating a more comprehensive and personalized therapeutic experience. It is concluded that the use of acupuncture in palliative care has a positive impact on quality of life, and it is recommended that further studies deepen and expand knowledge on its specific application in this context, aiming to further establish the practice as an essential and accessible resource in oncology patient care.
Keywords: Palliative care; Acupuncture; Cancer.
1. INTRODUÇÃO
As doenças graves e ameaçadoras à vida englobam condições agudas ou crônicas que, por suas características, estão associadas a altas taxas de mortalidade e impactam profundamente a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes. Esses problemas de saúde não apenas deterioram o bem-estar físico e emocional dos indivíduos, mas também geram uma dependência contínua de cuidados e, muitas vezes, sobrecarregam os cuidadores responsáveis, criando uma necessidade urgente de suporte abrangente (Kelley, 2014). Neste contexto, os cuidados paliativos surgem como uma abordagem essencial, pois se concentram em valorizar a qualidade de vida em vez de prolongar sua duração. Esta modalidade de assistência promove uma atenção compassiva e humanizada aos pacientes que se encontram nas fases terminais de doenças incuráveis, proporcionando-lhes condições para que vivam da forma mais confortável e digna possível até o fim de sua trajetória (ONCOGUIA, 2015).
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (2022), os cuidados paliativos têm como objetivo central “cobrir, proteger e amparar” os pacientes e suas famílias. O enfoque dessa assistência é o alívio da dor e de outros sintomas causadores de sofrimento, oferecendo um suporte integral para melhorar a qualidade do tempo de vida restante. Os cuidados também visam manejar complicações severas decorrentes da progressão da doença, proporcionando intervenções que minimizam desconfortos e preservam a dignidade. Para além do paciente, os cuidados paliativos se estendem à família, fornecendo apoio emocional e prático durante a fase da doença e no período de luto após o falecimento. Assim, busca-se não apenas atender às necessidades médicas, mas também ao bem-estar emocional e espiritual da família, consolidando uma rede de suporte fundamental para enfrentar os desafios que essa etapa final impõe.
A dor oncológica é um dos sintomas mais prevalentes e complexos enfrentados por pacientes em cuidados paliativos. Esta dor resulta de múltiplos fatores, sendo descrita como uma combinação de dor aguda e crônica, com intensidades variadas, causadas pela disseminação invasiva das células tumorais pelo corpo ou em consequência do tratamento oncológico, como quimioterapia. O impacto dessa dor é profundo, frequentemente descrito como uma sensação imprecisa, perturbadora e insuportável, que gera um ciclo de desconforto físico e psicológico, afetando o sono, provocando irritabilidade, depressão, isolamento, sentimentos de desesperança e desamparo (Garcia, 2018). Diante da intensidade e das múltiplas dimensões da dor oncológica, é imprescindível que os cuidados paliativos integrem abordagens que vão além dos métodos convencionais de controle da dor.
Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a acupuntura aos seus estados-membros, tendo promovido diversas publicações sobre a eficácia, segurança e regulamentação dessa prática. A acupuntura é reconhecida por sua capacidade de complementar os tratamentos convencionais, sendo indicada para uma ampla gama de condições, como dores pós-operatórias, náuseas e vômitos resultantes de quimioterapia, cefaleia e dor miofascial. Essa recomendação é reforçada pelo National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos, que endossa o uso da acupuntura isoladamente ou como coadjuvante em diversos tratamentos, especialmente na área da oncologia e nos cuidados paliativos, para melhorar a qualidade de vida e minimizar os efeitos adversos (PNPIC, 2015).
A inclusão da acupuntura nos cuidados paliativos proporciona uma abordagem integrativa que atende às necessidades complexas dos pacientes, promovendo uma experiência terapêutica mais completa e humanizada. Ao estimular pontos específicos no corpo, a acupuntura atua não apenas no alívio da dor, mas também em sintomas associados, como náuseas e ansiedade, que frequentemente acompanham o tratamento oncológico. A eficácia da acupuntura em cuidados paliativos, conforme validada pela OMS e pelo NIH, reafirma o valor desta prática milenar no cenário moderno de cuidados de saúde, onde a ênfase está cada vez mais na promoção do conforto, da dignidade e do alívio do sofrimento.
2. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
2.1. CÂNCER
De acordo com o Ministério da Saúde, 2022, câncer (ou tumor maligno) é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células. Dividindo-se rapidamente, estas células se agrupam formando tumores, que invadem tecidos e podem invadir órgãos vizinhos e até distantes da origem do tumor (metástases). O câncer é causado por mutações, que são alterações da estrutura genética (DNA) das células. Cada célula sadia possui instruções de como devem crescer e se dividir. Na presença de qualquer erro nestas instruções (mutação), pode surgir uma célula doente que, ao se proliferar, causará um câncer.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apresenta dados onde é possível demonstrar que o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo e foi responsável por 9,6 milhões de mortes durante o ano de 2018. Em nível global, uma em cada seis mortes são relacionadas à doença. Ainda de acordo com o INCA, o processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula maligna prolifere e dê origem a um tumor visível. (Ministério da Saúde, 2022).
Conforme a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) a dor como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”. Em 1979 houve a primeira definição recomendada pelo Subcomitê de Taxonomia e adot ada pelo Conselho da IASP conceituava a dor como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal lesão”. Essa definição foi amplamente aceita por profissionais da saúde e pesquisadores da área de dor e adotada por diversas organizações profissionais, governamentais e não-governamentais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O conceito foi atualizado e houve complementação em sua definição por 6 notas explicativas que passam a ser uma lista com itens que incluem a etimologia: 1. A dor é sempre uma experiência pessoal que é influenciada, em graus variáveis, por fatores biológicos, psicológicos e sociais. 2. Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. A dor não pode ser determinada exclusivamente pela atividade dos neurônios sensitivos. 3. Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor. 4. O relato de uma pessoa sobre uma experiência de dor deve ser respeitado. 5. Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode ter efeitos adversos na função e no bem-estar social e psicológico. 6. A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar a dor; a incapacidade de comunicação não invalida a possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor. (Jornal Dor, 2020).
2.2. CUIDADOS PALIATIVOS
Cuidados Paliativos é uma “abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes (adultos e crianças) e suas famílias, que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Previne e alivia o sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais” (Organização Mundial da Saúde, 2017).
Compreende-se como doença grave e ameaçadora à vida qualquer doença aguda ou crônica, ou diversas condições de saúde que estão relacionadas a um alto grau de mortalidade, com prejuízos à qualidade de vida e funcionalidade da pessoa, decorrentes de sintomas ou tratamentos, acarretando dependência de cuidados e possível sobrecarga do cuidador responsável (Fernandez; Moreira; Gomes, 2019).
Os cuidados paliativos visam oferecer cuidados adequados e dignos aos pacientes com doenças ameaçadoras à vida, sejam elas com ou sem possibilidade curativa. Na literatura internacional, esse tipo de abordagem é associado a benefícios e melhorias, dentre eles pode-se destacar melhor planejamento prévio de cuidados; melhora da qualidade de vida; redução de sintomas desagradáveis; maior satisfação dos pacientes e do núcleo cuidador; melhor utilização dos recursos do sistema de saúde (Manual de cuidados paliativos, 2023).
Os cuidados paliativos oferecem, não apenas a possibilidade de suspender tratamentos considerados fúteis, mas também a realidade tangível de ampliação da assistência oferecida por uma equipe que pode cuidar dos sofrimentos físicos, dos sintomas da progressão da doença ou das sequelas de tratamentos agressivos que foram necessários no controle da doença grave e incurável (Arantes, 2019).
De acordo com Ana Cláudia Quintana Arantes, 2019, os cuidados paliativos podem ser uteis em qualquer fase da doença, porém, sua necessidade e valor ficam mais claros quando a progressão atinge níveis elevados de sofrimento físico fechando assim, o prognóstico. É enfatizado que, pode não haver tratamentos disponíveis para a doença, mas há muito a ser feito pela pessoa que tem a doença.
A partir da definição da OMS, Byock (2009) elenca princípios que clarificam o conceito:
A morte deve ser compreendida como um processo natural, parte da vida, e a qualidade de vida é o principal objetivo clínico;
Os Cuidados Paliativos não antecipam a morte, nem prologam o processo de morrer;
A família deve ser cuidada com tanto empenho como o doente. Paciente e familiares formam a chamada unidade de cuidados;
O controle de sintomas é um objetivo fundamental da assistência. Os sintomas devem ser rotineiramente avaliados e efetivamente manejados;
As decisões sobre os tratamentos médicos devem ser feitas de maneira ética. Pacientes e familiares têm direito a informações acuradas sobre sua condição e opções de tratamento; as decisões devem ser tomadas de maneira compartilhada, respeitando-se valores étnicos e culturais;
Cuidados Paliativos são necessariamente providos por uma equipe interdisciplinar;
A fragmentação da saúde tem sido uma consequência da sofisticação da medicina moderna. Em contraposição, os Cuidados Paliativos englobam, ainda, a coordenação dos cuidados e provêm a continuidade da assistência;
A experiência do adoecimento deve ser compreendida de uma maneira global e, portanto, os aspectos espirituais também são incorporados na promoção do cuidado;
A assistência não se encerra com a morte do paciente, mas se estende no apoio ao luto da família, pelo período que for necessário.
2.3. ACUPUNTURA
A medicina tradicional chinesa (MTC) caracteriza-se por um sistema médico integral originado há milhares de anos na China. Utiliza linguagem que retrata simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a inter-relação harmônica entre as partes visando à integridade (Ministério da Saúde, 2015).
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que têm como objetivo prevenir agravos à saúde, a promoção e recuperação da saúde, enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. Estas práticas foram institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC) e, atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população (Ministério da Saúde, 2024).
Compreende-se que:
A acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos. Originária da MTC, a acupuntura compreende um conjunto de procedimentos que permitem o estímulo preciso de locais anatômicos definidos por meio da inserção de agulhas filiformes metálicas para promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como para prevenção de agravos e doenças (PNPIC, 2015).
A acupuntura é uma das técnicas utilizadas nas PICS dentro da fisioterapia, isso porque, existem outras 28 abordagens terapêuticas voltadas ao processo somatório de condutas que envolvem técnicas seguras com comprovação nas literaturas de eficiência. Tem como objetivo estimular mecanismos naturais, prevenir agravos e no manejo dos sintomas da doença. Fortalece o vínculo paciente – fisioterapeuta e na integração do ser humano com o meio ambiente.
Compreende-se que a acupuntura faz parte da MTC sendo uma abordagem simples e de baixo custo, foi apercebido o grande aumento de utilização da técnica no controle dos sintomas apresentados pelos pacientes oncológicos, principalmente no controle da dor e ansiedade. A acupuntura ultrapassa a arte de curar com o uso de agulhas, à exceção de ser um procedimento fisioterapêutico acessível é reconhecido como uma ciência que possui sua filosofia própria, exige conhecimento em anatomia, etiopatogênese, diagnóstico e tratamento.
3. MATERIAL E MÉTODO
O estudo está baseado em uma revisão bibliográfica, tendo como fontes de subsídios os artigos que foram publicados nas bases eletrônicas de dados: National Library of Medicine (PubMed), Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), The Cochrane Library e outros de origem confiável, compreendendo o período de 2008 até 2023, alcançando os últimos 15 anos. Após a seleção dos estudos, foram analisados em torno de 57 artigos científicos que apresentam práticas integrativas complementares fisioterapêuticas utilizadas nos cuidados paliativos em pacientes no tratamento oncológico.
As palavras chaves utilizadas para a pesquisa foram: “acupuncture”, “complementary therapies”, “palliative care”, “palliative care AND cancer”, foram pesquisados artigos em sua maioria em língua inglesa. Os critérios de inclusão, foram estudos relacionados a 1) Acupuntura; 2) Cuidados Paliativos; 3) Fisioterapia em pacientes oncológicos; 4) Câncer. Os critérios de exclusão foram: 1) Título; 2) Tema; 3) Estudos defasados; 5) e estudos não alinhados com a temática. Ao fim da seleção foram escolhidos 19 estudos resultantes desses critérios de seleção e de exclusão, que fundamentaram e direcionaram todo estudo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os estudos selecionados na pesquisa têm demonstrado que as práticas integrativas complementares, embora apresentem benefícios e possam reduzir sintomas causados pelo próprio processo patológico e por seu tratamento, traz melhora no quadro clínico dos pacientes. O uso das terapias complementares é cada vez mais comum, as pessoas que enfrentam o desafio de doenças incuráveis são atraídas pela oportunidade de ter outras possibilidades de cuidados. Diante dessa perspectiva, a procura por essas terapêuticas visa auxiliar o tratamento convencional e melhorar a qualidade de vida. O emprego das mesmas não deve ser exclusivo nem excludente, mas integrador, por serem as terapias compatíveis com os princípios dos cuidados paliativos e por estarem relacionadas à autonomia do indivíduo (Caires et al., 2014).
A oncologia integrativa adota elementos da medicina tradicional chinesa e, dentre as alternativas terapêuticas, a acupuntura tornou-se uma intervenção complementar amplamente empregada para controlar uma variedade de sintomas e condições associadas ao câncer e aos efeitos adversos relacionados ao tratamento da doença (Dalmedico et al., 2021).
A acupuntura tem sido usada há muito tempo para o tratamento da dor, e evidências substanciais apoiam que a acupuntura é eficaz no controle da dor. Embora o mecanismo analgésico exato seja incerto, especula-se que o efeito analgésico da acupuntura pode ser mediado pela liberação de peptídeos opioides e serotonina. Na última década, a acupuntura tem sido usada ativamente para aliviar a dor do câncer, bem como diminuir as doses de medicamentos analgésicos e os efeitos colaterais. Portanto, nesses estudos, a terapia de acupuntura pareceu ser um tratamento seguro para o tratamento da dor (Yang et al., 2021).
O profissional pode modificar o tratamento para cada paciente de acordo com os sintomas apresentados ou a prioridade dos sintomas, com algumas evidências para cada um dos sintomas a serem abordados. Em cuidados paliativos, os pacientes também costumam apresentar grupos de sintomas. Poucas opções terapêuticas oferecem uma abordagem baseada em evidências mistas como esta. Também pode ser vantajoso se a prática baseada tradicionalmente for usada, pois as evidências emergentes apoiam o desempenho de avaliações diagnósticas e tratamentos em cuidados paliativos (Yang et al., 2021).
As terapias complementares são consideradas terapias que promovem o alívio dos sintomas de ordem física, psicológica e emocional. A dor é a causa mais comum de sofrimento e incapacidade que afeta milhares de pessoas em todo mundo. É considerado o sintoma mais frequente em pacientes fora de possibilidades terapêutica de cura, o que ocasiona grande desconforto e interfere diretamente na sua qualidade de vida (Souza et al., 2014).
A acupuntura é uma técnica da medicina tradicional chinesa, que consiste na inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo, os chamados meridianos. Ao estimular esses pontos, a energia é reequilibrada, promovendo o bem-estar físico e psicológico dos pacientes. Consequentemente, podendo melhorar de forma significativa a sua disposição e energia, permitindo que enfrentem os desafios do dia a dia com maior conforto (BONFANTE e ROCHA, 2023).
Evidencia-se que a acupuntura pode ser uma aliada para prevenir e tratar efeitos colaterais no paciente em tratamento oncológico, como náuseas e vômitos, proporcionando a constância do tratamento, sobretudo, uma melhora na qualidade de vida destes pacientes (Costa et al., 2017).
Observa-se que a acupuntura utiliza pontos específicos com finalidade terapêutica. Distribuem-se estes pontos pelo corpo, por onde passam meridianos energéticos responsáveis por órgãos e vísceras. Selecionam-se, de acordo com cada diagnóstico apresentado, segundo a ótica da medicina chinesa, pontos específicos, com o objetivo de sedar e tonificar a energia de um determinado órgão ou víscera, com a finalidade de harmonizá-los (Maciocia, 2018).
Cracolici, Bernardini e Ferreri (2019) em seu artigo com 172 pacientes acometidos pela neoplasia, recebiam a abordagem paliativa durante o tratamento da doença, evidenciou uma melhora com perceptível redução na intensidade dos sintomas, sendo eles: dor, fadiga, náusea, perda de apetite, falta de ar e tosse. A acupuntura teve uma grande aceitação por parte dos pacientes ao notar-se a busca por mais sessões dessa prática complementar e os resultados mostram que o impacto na vida dos indivíduos em cuidado paliativo foi predominantemente positivo, o que corrobora o incentivo e valorização da atividade em questão. Em estudo quantitativo, foi confirmado que fatores físicos e cognitivo afetam substancialmente a qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas com câncer em cuidados paliativos (FREIRE, et al; 2018).
No estudo “Acupuntura no alívio da dor oncológica: revisão sistemática de ensaiosclínicos randomizados”, de autoria de Dalmedico (2009), foi possível seguiu a linha de pesquisa de revisão sistemática de 1205 ensaios clínicos randomizados. A estratégia de buscaresultou na inclusão de oito estudos, dos quais cinco compararam acupuntura e terapiafarmacológica, enquanto três compararam acupuntura e placebo. Observou-se reduçãoda dor e do consumo de analgésicos em sete estudos. Os achados obtidos não fornecemevidências robustas para sustentar a utilização rotineira da acupuntura enquanto terapiaadjuvante no tratamento da dor oncológica. Sua utilização, no entanto, é promissora, umavez que os resultados apontaram uma tendência na redução da dor e no consumo deanalgésicos.
Miller et al. (2018) também relataram uma melhora no bem-estar de 68 pacientes paliativos em tratamento de câncer ou histórico de câncer, através de significativa redução na dor, fadiga e depressão. Ressaltam-se, entre os efeitos colaterais mais relatados pelos pacientes em tratamento quimioterápico, as náuseas e vômitos, referenciados como os efeitos colaterais mais estressantes pela maior parte dos pacientes, sendo apontados como dois dos fatores contribuintes para o abandono e a demora do tratamento (Cavaler et al., 2017).
O estudo apontou que a acupuntura tem impacto no tratamento minimizando a ansiedade de pacientes em cuidados paliativos, assim como outros sintomas, promovendo melhor qualidade de vida e bem-estar. Contudo sugere-se que novos e mais aprofundados estudos a respeito da utilização da acupuntura em cuidados paliativos gerais sejam elaborados (DELFINO, 2023).
Quadro 1: Descrição metodológica de alguns estudos incluídos nessa revisão
Estudo | Tipo de produção/ano | Delineamento do estudo | Objetivos | Metodologia | Principais resultados | |
Delfino, et. al. (2023). |
Artigo, 2023. | Redução da ansiedade em pacientes paliativos através do olhar da acupuntura. | Verificar na literatura científica o impacto da acupuntura para minimizar a ansiedade de pacientes em cuidados paliativos. | Revisão integrativa, realizada nas bases de dados Pubmed, Cochrane, Lilacs, Scielo e BVS salud, com recorte temporal de 2012 a 2022. | Permitiu-se identificar potencialidades e deficiências nesta revisão, a qual possui uma limitação da amostra, devido a todos os estudos avaliados retratarem pacientes oncológicos, contudo, denotam um impacto na minimização dos sintomas ansiosos em pacientes paliativos. | |
DA SILVA, JA; MARTINS (2021) | Artigo, 2021. | Uso da acupuntura em pacientes em cuidados paliativos. | Avaliar a eficácia da acupuntura no tratamento de pacientes em cuidados paliativos |
Revisão integrativa cujo levantamento bibliográfico ocorreu nos meses de outubro e novembro de 2020, nas bases de dados SciELO, MEDLINE, Biblioteca Virtual da Saúde e Google Acadêmico |
| As pesquisas evidenciaram que a acupuntura enquanto terapia complementar integrativa, ao ser associada aos cuidados paliativos, possui impactos positivos no bem estar e qualidade de vida dos pacientes que dela se beneficiam. |
CAÍRES, et al. (2014) |
Artigo, 2014. | A utilização das terapias complementares nos cuidados paliativos: benefícios e finalidades. | Analisar a utilização das terapias complementares nos cuidados paliativos pelas instituições brasileiras credenciadas nas Associações Nacionais e Latino-Americana de Cuidados Paliativos. | Pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa, que teve como participantes instituições hospitalares, domiciliares, equipes de interconsulta e demais tipos de serviços de cuidados paliativos do território brasileiro que utilizam terapias complementares e que aceitaram participar da pesquisa. | As principais finalidades do uso das terapias complementares, utilizadas pelas instituições participantes foram: complementação do tratamento clínico e o alívio dos sintomas, em especial destacaram a ansiedade (100%), seguida da depressão e dor, ambas com 83%. |
DALMEDICO, et al. (2021) | Artigo, 2021 | Acupuntura no alívio da dor oncológica: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. | Relatar a efetividade da acupuntura no tratamento da dor oncológica (secundária à doença ou ao seu tratamento) para o alívio do quadro álgico ou redução do consumo de opioides em comparação a outras intervenções. | Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados orientada pelas recomendações do Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions. Foram selecionados estudos obtidos na Pubmed, Web of Science e CENTRAL. | A estratégia de busca resultou na inclusão de oito estudos, dos quais cinco compararam acupuntura e terapia farmacológica, enquanto três compararam acupuntura e placebo. Observou-se redução da dor e do consumo de analgésicos em sete estudos. Os ensaios apresentaram heterogeneidade clínica, inviabilizando a realização de metanálise. | |
Leng, et al., 2013
| Artigo,2012 | Uso da acupuntura em hospícios e serviços de cuidados paliativos no Reino Unido | Avaliar a disponibilidade da acupuntura em hospícios e serviços especializados de cuidados paliativos do Reino Unido e identificar quaisquer barreiras ao uso da acupuntura nesses ambientes, determinar as características dos serviços de acupuntura disponíveis e dos profissionais que fornecem acupuntura e determinar a conscientização sobre a base de evidências para o uso da acupuntura em cuidados paliativos. | Um questionário on-line com um convite para participar foi distribuído por e-mail para 263 hospícios e serviços especializados de cuidados paliativos no Reino Unido.Questionário online foi criado usando o site Survey Monkey53. Foram feitas modificações na redação de algumas das perguntas após o piloto. Uma lista de endereços de e-mail de unidades de internação para adultos e serviços de assistência diária foi obtida da Help the Hospices, que mantém um banco de dados pesquisáveonline de serviços de cuidados paliativos especializados no Reino Unido, que está disponível publicamente.A pesquisa foi dividida em seis seções. Estas foram: (1) descrição do serviço de cuidados paliativos, (2) terapias complementares disponíveis, (3) serviço de acupuntura disponível, (4) razões pelas quais a acupuntura não está disponível, (5) conhecimento da base de evidências para o uso da acupuntura em cuidados paliativos e (6) comentários adicionais. |
| A acupuntura foi fornecida por 59% dos serviços que responderam. Em geral, um pequeno número de pacientes recebe acupuntura como parte de seu tratamento de cuidados paliativos como pacientes internados, pacientes de um dia ou pacientes ambulatoriais. A maioria dos praticantes eram profissionais de saúde regulamentados que receberam um treinamento de estilo ocidental em acupuntura e usaram uma abordagem de acupuntura médica de estilo ocidental. Há uma necessidade de aumentar o treinamento em acupuntura para profissionais de saúde que trabalham em cuidados paliativos. Há também uma necessidade de aumentar a conscientização sobre os benefícios potenciais para os pacientes e a base de evidências que apoia o uso da acupuntura em cuidados paliativos. |
5. CONCLUSÃO
Com base nas informações obtidas durante o estudo, observa-se que a acupuntura, ajuda no processo de melhoria da qualidade de vida, apesar de haver vários estudos abordando as práticas integrativas em pacientes oncológicos, a acupuntura ainda é pouco inserida nos cuidados paliativos.
Muitos autores apontam na literatura produzida sobre os benefícios da acupuntura, porém, não se pode esperar que somente ela seja responsável pelo processo de controle dos sintomas nos pacientes oncológicos, vale ressaltar que, esta prática da medicina chinesa é utilizada na somatização do tratamento, como um recurso auxiliador no tratamento paliativo.
A acupuntura como prática integrativa apresenta benefícios que podem contribuir com o processo de controle dos sintomas, como fadiga, náusea, inapetência, dor, dispneia, tosse, entre outras sintomatologias derivadas da doença e do tratamento oncológico. Em razão disso, parte significativa dos estudos defendem o uso das PICS que visam minimizar os efeitos prejudiciais da doença, proporcionando melhor qualidade no período final, ao afirmar a vida e, logo, considerar a morte como um processo natural da vida.
6. REFERÊNCIAS
ARANTES, Ana Cláudia Quintana. A morte é um dia que vale a pena viver. Rio de Janeiro: ED.Sextante pág. 51-54, 2019.
BONFANTE, A; ROCHA, A. Acupuncture in the management of oncology patients. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 2, p. 6366-6382, 2023
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Como citar esse artigo:
TRINDADE, Allyne de Lima; FEITOSA, Ângela katrine Ferreira; CAVALCANTE Jéssica Fernanda Miranda; NOGUEIRA, Kamyla Roniza Santos; ARAÚJO, Thainar Gonçalves de; QUEIROZ, Wendensbergton Wesley Monteiro. Os benefícios da acupuntura nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos. Revista QUALYACADEMICS. Editora UNISV; v.2, n.5, 2024; p. 333-352. ISSN 2965-9760 | D.O.I.: doi.org/10.59283/unisv.v2n5.020
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